Os CEOs estão constantemente tomando decisões que impactam não apenas suas empresas, mas também os stakeholders ao seu redor. No entanto, o viés de otimismo pode levar à superestimação do próprio impacto. Segundo um levantamento da Forbes, 86% dos líderes acreditam ser referências positivas para suas equipes, mas apenas 53% dos colaboradores concordam. Esse dado evidencia a importância de buscar ativamente feedback externo e avaliar como a empresa realmente é percebida.
Para fortalecer essa conexão, três perguntas são fundamentais:
1. Nosso propósito está claro?
Toda empresa tem um objetivo, mas ele está realmente incorporado na estratégia do negócio? Além de um discurso bem elaborado, é essencial garantir que o impacto desejado seja sentido por clientes, investidores, parceiros e toda a rede de stakeholders externos.
2. Estamos ouvindo de verdade?
O que os stakeholders esperam da sua empresa? Como sua marca é percebida por clientes, fornecedores e pelo mercado? Compreender essas expectativas e necessidades é crucial para construir relações sólidas e sustentáveis. O verdadeiro líder busca diferentes perspectivas, escuta ativamente e está disposto a ajustar sua rota.
3. Estamos preparados para o inesperado?
Crises podem surgir de maneira inesperada. A diferença entre empresas que se destacam e as que falham está na preparação. Estratégias prévias para lidar com desafios ajudam a transformar dificuldades em oportunidades, garantindo resiliência e credibilidade no mercado.
O papel do CEO na conexão com stakeholders
Liderar uma empresa significa mais do que gerenciar operações internas. O líder do futuro é aquele que busca conhecimento constante – sobre o mercado, sua equipe e sobre si mesmo. Evitar pontos cegos requer diálogo com pares, conselheiros e outros líderes, fortalecendo a capacidade de tomada de decisão e a relevância da empresa no mercado.
Se manter uma conexão genuína com stakeholders é um desafio, a solução está na escuta ativa e na capacidade de adaptação. O quanto sua empresa está preparada para essa realidade?