Artigo por: Bruno da Matta Machado
A saída de Sergio Rial da cadeira de CEO da americanas s.a. – que ocupou por apenas 9 dias – tem gerado discussões e diferentes opiniões sobre a decisão, do executivo.
>> Alguns acham que a decisão foi precoce e um executivo nesse nível, deveria ter aguardado e avaliado um pouco melhor a situação, até mesmo para entender sua capacidade de reconstrução da empresa.
>> Outros acham que foi acertada, que no recém descoberto cenário da Americanas, o mais correto é proteger a reputação do executivo, o mais rápido possível.
Bom, eu estou mais para a segunda opção. Em uma situação surpresa como essa, a carreira do executivo pode ser fortemente impactada, então quanto antes ele acionar o “stop loss”, melhor.
Assustador é o timing dessa descoberta. Em um processo seletivo de uma cadeira desse nível (e em todos, claro), com Headhunters envolvidos e sendo cuidadosamente avaliada por um executivo tão experiente, é impensável não haver total clareza sobre a real situação da empresa – que certamente viria a tona, em breve.
É como sempre brinco com meus clientes, ao pedir TOTAL transparência neste tipo de processo: “Não existe bicho feio, feio é não me mostrar a cara do bicho, para encontrarmos quem o encara”.