Enquanto os mais jovens enfrentam críticas, os profissionais mais experientes lidam com a invisibilidade. O que realmente significa a idade no mercado de trabalho?
O discurso sobre diversidade tem avançado, mas o etarismo ainda passa despercebido em muitas empresas — é silencioso, mas, sem dúvida, cruel.
Profissionais com 50, 55, 60 anos muitas vezes são descartados sem sequer terem a chance de mostrar o que sabem. E o que se perde com isso é imenso.
De acordo com a McKinsey, mais de 50% dos recrutadores hesitam em contratar candidatos com mais de 45 anos. Será que estão certos?
Olha esses números:
87% dos empregadores dizem que a performance de profissionais 50+ é tão boa ou até melhor que a dos mais jovens.
90% afirmam que trabalhadores acima de 45 têm maior potencial de permanência na empresa.
Negar esse valor é abrir mão de experiência, inteligência emocional, visão de negócio, maturidade e capacidade de decisão — qualidades que o tempo desenvolve e que são essenciais para qualquer organização.
Quando falamos de tecnologia, é hora de desconstruir o mito de que ela é só para os mais jovens. Uma pesquisa do LinkedIn mostrou que 50% da Geração X e dos Baby Boomers buscaram qualificação ou certificações no último ano. O que existe não é resistência, mas uma falta de oportunidade e espaço.
A verdade é que o futuro do trabalho será multigeracional. E as empresas que não souberem lidar com isso vão perder os melhores talentos — de todas as idades.
Subestimar profissionais 50+ é uma decisão cara demais para quem quer inovar, crescer e construir times de alta performance. Talento e esforço não têm prazo de validade.