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Não há futuro sem pessoas

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Em 2016 o Fórum Econômico Mundial já prenunciava a Quarta Revolução Industrial e a necessidade de a força de trabalho se adaptar às suas novas demandas, algumas fruto de trabalhos até então inexistentes.

O prazo para grandes avanços em robótica avançada, transporte autônomo, inteligência artificial, machine learning, biotecnologia e estudos do genoma indicava 2020, e cá estamos nós! Embora algumas dessas revoluções ainda estejam no papel, muitas delas já estão sendo testadas e outras estão em prática. As mudanças estão acontecendo e, no encerramento de 2019, apontamos a tendência de aceleração na abertura de novas vagas em nosso País  — dito isso, é tempo de se desenvolver.

O ano é este e a hora é agora: portanto vale rever as 10 habilidades elencadas pelo Fórum para o profissional do futuro (que já é presente). Essa análise é parte de um estudo maior, o relatório The Future of Jobs (em inglês) que pode ser lido online ou baixado como PDF:

1. Resolução de problemas complexos, o que requer uma forte habilidade para resolução de problemas imprevistos e abstratos em ambientes reais. Nesse cenário entrariam em cena os algoritmos e, em consequência, pessoal capacitado para atuar nessa área.

2. Pensamento crítico, aplicando o uso da lógica e do raciocínio a fim de identificar os pontos fortes e fracos de determinadas soluções, chegando a conclusões e escolhendo abordagens para os problemas. Na era da Informação o pensamento crítico é essencial para destilar o que é confiável e relevante daquilo que é falso ou meramente publicitário.

3. Criatividade, a partir da geração de ideias atípicas e perspicazes sobre um dado tópico ou situação, ou de formas criativas para desenvolver melhorias e resolver problemas. Esse seria o trunfo, o grande diferencial com relação aos algoritmos e aos robôs! Se antes essa já era uma habilidade importante, cada vez mais ela é essencial.

4. Gestão de pessoas, através da motivação, inspiração e do desenvolvimento das equipes, identificando o melhor perfil para determinada posição, levando em conta a elevação da produtividade e as necessidades dos colaboradores.

5. Colaboração, buscando a adequação de ações individuais às ações do grupo. O conjunto de habilidades interpessoais é outro diferencial com relação aos aparatos tecnológicos, especialmente quando em prol do compartilhamento de conhecimento benéfico para os resultados da empresa.

6. Inteligência emocional, na forma de conhecimento das reações alheias e compreensão do porquê dessas reações. Trata-se de outra habilidade social, qualidade que difere os homens das máquinas, batizada com o termo popularizado pelo jornalista norte-americano Daniel Coleman e tendo a empatia como uma de suas ferramentas. Envolve também a consciência, o controle e a expressão das próprias emoções.

7. Julgamento e tomada de decisões, após a ponderação dos custos e benefícios de determinadas ações a fim de escolher a mais adequada. Mais uma vez vale lembrar que vivemos a era da Informação: não basta acessar dados e informações e interpretá-los, mas também importa a análise profunda de informações e a tomada de decisões estratégicas, ações estas ainda inviáveis para qualquer máquina.

8. Orientação de serviço, em uma constante busca por maneiras de ajudar as pessoas, através de pesquisas sobre o consumidor e suas preocupações, orientando produtos e serviços à realidade de seu público.

9. Negociação, com a harmonização do grupo através da conciliação de diferenças, envolvendo colegas, gestores, equipes, clientes e fornecedores.

10. Flexibilidade cultural, de forma a gerar e usar diferentes parâmetros para absorver e compreender uma situação de diferentes maneiras. É o tal ” pensamento fora da caixa”, envolvendo também o relacionamento com pessoas de diferentes culturas, etnias, religiões, gêneros, orientações sexuais, visões políticas, faixas etárias e grupos sociais.

Levando em conta a pesquisa do McKinsey Global Institute, esta teria em comum com o relatório do Fórum quatro habilidades, além da percepção do descabimento do temor de que as máquinas tomem conta de todos os empregos. Pessoas têm importância fundamental para a solução de problemas complexos e a criação de diretrizes para as máquinas. Serão essencialmente humanas atividades que envolvam colaboração, negociação, pensamento crítico, criatividade, colaboração e empatia.

Nós da Tailor acreditamos nisso. Como dito em nosso manifesto: Acreditamos no uso de tecnologia. Mas acreditamos mais em realidade, em networking, no olho no olho e no feeling.

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