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A criatividade para desafiar as normas

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Made by: Bruno da Matta Machado – Sócio e Diretor na Tailor

“Usamos o poder da arte para desafiar a norma, defender a verdade, abrir mentes e questionar o mundo ao nosso redor.”

Recentemente vi essa frase em uma exposição no Moco Museum, em Barcelona, na semana passada conversava com minha equipe sobre processo criativo e inovação, e me lembrei dela.

Em resumo, compartilhei com o time minha visão do quanto acredito que, por mais que algumas pessoas tenham a criatividade como uma característica naturalmente forte, é – definitivamente – possível para qualquer pessoa aprimorá-la.
 
No meu caso essa fórmula funciona da seguinte forma:

  • 1 – Tenho na minha rotina o exercício de buscar os mais diversos tipos de conteúdo fora da minha zona de conforto e interesse natural. Vou desde visitas a exposições que, a primeira vista, em nada me interessariam, a assistir documentários de temas como fotografia e ciclismo (que não os pratico), até podcasts e leituras dos temas mais aleatórios que encontrar.
  • 2 – Sou obcecado em observar e questionar. Tudo, a todo momento. De sentar no Ibirapuera, por exemplo, e passar horas olhando a dinâmica do ambiente e pensando porque as pessoas correm de tal forma, com tais assessórios, porque e como tomam café em tal lugar. Tomo um vinho com a minha irmã (mega especialista Pri Matta) e questiono o porquê as garrafas são como são, o porquê das taças serem assim e tudo mais.

Obviamente esse exercício se reflete no trabalho. Ao observar e questionar tudo o que é feito e como é feito, naturalmente meu cérebro começa a acessar uma base de dados e informações variadas e, até então aleatórias, e fazer links que muitas vezes geram as melhores e mais criativas inovações.
 
É difícil ser inovador olhando somente para o seu mercado e concorrentes. Mas, quando você questiona algo no Executive Search e “do nada” vem um link com o que ouviu do mundo dos vinhos, por exemplo, algo realmente novo e exclusivo surge daí.
 
Se achar que faz sentido, não pense que esse processo é natural e espontâneo, ele tem que estar na agenda de atividades, tem que ser constante. “A disciplina antecede a espontaneidade”, como diz minha amada terapeuta (rsrs).

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