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O que, de fato, a gente compra em uma nova empresa?

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Made by: Bruno da Matta Machado – Sócio e Headhunter na Tailor

Vou contar mais uma história dos Tailors. E dessa vez, de uma das grandes responsáveis por tudo aqui: Fernanda Nogueira.

O ano era 2015, eu estava tentando montar um time forte de executive search, na reestruturação da empresa. O desafio era grande, a marca não estava tão atrativa, nem tínhamos muito fôlego financeiro para contratações. Foi aí que chega no LinkedIn uma msg da Fê – que eu não fazia ideia de quem era e nem ela sabia muito de mim. Basicamente dizia: “Bruno, estou avaliando o mercado e quero me colocar à disposição.”

Como meu momento era de formação do time, convidei para um café, mesmo sabendo que pela senioridade dela, dificilmente eu teria algo a oferecer, naquela momento. Ela tá cansada de ouvir isso, mas nos primeiros minutos em sala de entrevistas, eu já sabia: “essa menina vai trabalhar comigo e ser muito minha amiga”. Gente boa, experiente, decidida, energia lá no alto… Era, sem dúvidas, a peça que eu precisava.

Como realmente não tinha uma boa proposta para fazê-la, o que fiz foi contar o máximo sobre mim, sobre meu projeto e planos para o futuro, e ao final falei: seguinte, eu não tenho um salário competitivo como meus concorrentes para te oferecer, mas quero que você conheça todos os heads de bons escritórios da cidade, eu te ajudo com a ponte. Tenho certeza de que você terá lugar em vários deles, mas peço que avalie bem a pessoa e não o CNPJ. Esse nosso negócio é muito mais sobre as pessoas físicas, sobre se identificar com o gestor e o projeto, do que sobre a marca na parede.

Combinamos que se ao final destas conversas ela comprasse a minha – apesar da grana – ela me ligaria.
Vários dias se passaram, até meu telefone tocar e ouvir dela: “já fiz meu dever de casa e decidi que quero trabalhar com você!”. Confesso q eu não poderia ter ficado mais feliz. 🙂

Rapidamente ela realmente se tornou uma das minhas melhores amigas, peça essencial para o resultado positivo que alcançávamos, referência para equipe e clientes, conquistou promoções sucessivas e minha grande admiração.

Então, quatro anos (sempre o 4?) e várias conversas sobre o futuro, depois, decidimos que estava na hora de transformarmos essa amizade e competências milimetricamente complementares, em uma nova empresa: a Tailor.

Vamos caminhando para quase uma década trabalhando juntos, e só posso dizer o que sempre digo: “se minha sócia sair pela porta eu saio pela janela, na mesma hora!”.

>> A dica então é isso, ao analisar uma nova empresa, uma nova posição, entenda o que de fato você está comprando ali e se faz sentido com o que você acredita e busca. No fim do dia, a marca é só um detalhe em qualquer empresa.

> E gestores, saibam muito bem as peças que vocês precisam no time. As vezes elas aparecem de forma inesperada, mas se temos clareza fica fácil identificá-las.

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