Quando pensamos em Olimpíadas, automaticamente pensamos em jovens atletas, certo?
Porém estamos vendo nos jogos do Japão uma diversidade de “maduros” dando show! A australiana Mary Hanna, que competiu no adestramento individual e por equipes do hipismo, tem 66 anos e foi a atleta mais velha nas disputas no Japão. Entre os brasileiros, temos exemplos como o cavaleiro Marcelo Tosi, que disputou os Jogos aos 51 anos; e o velejador Robert Scheidt, a jogadora de futebol Formiga e a jogadora de vôlei Carol Gattaz, que têm 40 anos ou mais.
Atletas maduros, experientes, que continuam com suas habilidades e competências e demonstram inteligência emocional, equilíbrio, maturidade, disciplina, determinação e foco. Que acreditam em si e nos mostram que idade não é um obstáculo quando há resiliência, esforço e dedicação. Essas são características valiosíssimas no mercado corporativo, que precisa desmistificar a avaliação etária, quebrar paradigmas de crenças ultrapassadas que não são mais realidade na atualidade.
Se vive mais e com mais qualidade, e há continuidade na realização, na produtividade, nos objetivos. São homens e mulheres cada vez mais ativos, que vêm buscando aprendizados, evolução, manutenção da saúde física, mental e emocional. A longevidade é um fator mundial incontestável, porém, infelizmente, grande parte das organizações ainda não olham especificamente para a contratação e inclusão de pessoas mais velhas.
Temos, pela primeira vez na história, quatro diferentes gerações compartilhando o mesmo ambiente de trabalho (que em breve serão cinco), e esse deve ser um fator de enriquecimento para o ambiente organizacional. Um ambiente diverso traz consigo uma amplitude de visões, de pensamentos e de perspectivas, e isso contribui para criatividade e para busca de soluções. E não para por aí: a diversidade constrói um ambiente mais acolhedor, que respeita e integra. Em locais assim, as pessoas se sentem bem, o que promove mais engajamento e, consequentemente, resultados melhores.